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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

BRUBAKER

Stuart Rosenberg não dirigiu tantos filmes assim. Também não é um diretor conhecido do grande público. No entanto, dois de seus trabalhos abordam o sistema prisional e são referências na história do cinema: Rebeldia Indomável, de 1967 e estrelado por Paul Newman, e este Brubaker, feito em 1980 e com Robert Redford no papel-título. Baseado na história real de Tom Murton, um diretor de prisão que se fez passar por prisioneiro para denunciar os abusos e os assassinatos cometidos dentro do presídio. As provas coletadas por ele revelaram uma intrincada rede de corrupção que dominava todo o sistema penitenciário do estado americano do Arkansas. Rosenberg não suaviza em momento algum e tem como aliado, além de um excelente roteiro, um elenco dedicado e politicamente engajado guiado em cena pela presença convincente e carismática de Redford. Brubaker, apesar de realizado em 1980, talvez seja o último representante do chamado “cinema político hollywoodiano” dos anos 1970. Preste atenção na personagem Walter, primeiro papel de destaque na telona do então desconhecido Morgan Freeman.
BRUBAKER (Brubaker – EUA 1980). Direção: Stuart Rosenberg. Elenco: Robert Redford, Jane Alexander, Yaphet Kotto, Murray Hamilton, David Keith, Morgan Freeman, Matt Clark, Tim McIntire, Jon Van Ness, M. Emmet Walsh, Albert Salmi, Linda Haynes e Everett McGill. Duração: 130 minutos. Distribuição: Fox.

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Uma resposta

  1. Brubaker foi o meu primeiro herói do cinema que não tinha superpoderes ou usava um uniforme. De quebra me apresentou um ator que tem uma preocupação que vai um pouco além do entreter – sem deixar de fazê-lo.

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