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RASHOMON

Akira Kurosawa é o mais conhecido dos cineastas japoneses de todos os tempos. Ele iniciou sua carreira em meados dos anos 1930 como assistente de direção. Sua estreia como diretor aconteceu no início dos anos 1940. Ele já era um nome reconhecido no Japão, porém, foi a partir da exibição de Rashomon no Festival de Veneza de 1951, quando ganhou o Leão de Ouro de melhor filme, que o Ocidente passou a acompanhar mais atentamente a obra desse genial diretor. Rashomon tem como cenário o Japão de Século XI. Tudo começa com uma conversa entre três homens: um lenhador (Takashi Shimura), um padre (Minoru Chiaki) e um plebeu (Kichijiro Ueda). Eles se refugiam de uma tempestade sob as ruínas do portal de Rashomon. O padre começa a relatar um julgamento do qual participou como testemunha envolvendo o estupro de uma mulher (Machiko Kyo) por um bandido (Toshiro Mifune) e o assassinato do samurai, Takehiro (Masayuki Mori), seu marido. Kurosawa, que escreveu o roteiro junto com Shinobu Hashimoto baseado nos contos de Ryûnosuke Akutagawa. Ele inova na narrativa ao contar uma mesma história a partir de quatro pontos de vista diferentes. Um filme carregado de inspiração e que até hoje é referência na história do cinema.

RASHOMON (Rashomon – Japão 1950). Direção: Akira Kurosawa. Elenco: Toshiro Mifune, Masayuki Mori, Machiko Kyo, Takashi Shimura, Minoru Chiaki, Kichijiro Ueda, Daisuke Kato e Fumiko Homma. Duração: 88 minutos. Distribuição: Versátil.

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