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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

MARTY

O ator Burt Lancaster, junto com Harold Hecht montaram uma produtora de filmes de baixo orçamento. Quando o roteiro de Marty, de Paddy Chayefsky chegou às mãos deles, a ideia inicial era produzir um filme barato sem muita expectativa de lucro. Até por conta da dracônica política de impostos da época. Na direção, o estreante Delbert Mann, que havia dirigido alguns episódios de séries de TV. Para surpresa de todos, o filme fez muito sucesso. Marty (Ernest Borgnine) trabalha em um açougue, tem 34 anos, é de família italiana e não tem ninguém. Sua aparência parece assustar as mulheres. Apesar de sua mãe insistir bastante ele nunca tem sucesso nessa área. Até que ele conhece Clara (Betsy Blair). Os dois descobrem muitas coisas em comum, porém, as pessoas ao redor, principalmente dele, não pensam assim. Marty é aquele tipo de filme que aborda uma gama enorme de temas de forma direta e concisa. A duração de enxutos 90 minutos permite ao diretor não perder tempo com bobagens. Há sutilezas, mas, na mesma medida, bons socos no estômago. No sentido em que deixa bastante claro o que realmente está em jogo. O sucesso de público se repetiu também nas premiações. Em especial, no Oscar, de onde saiu com quatro importantes estatuetas: roteiro original, ator (Borgnine), diretor e filme.

MARTY (Marty – EUA 1955). Direção: Delbert Mann. Elenco: Ernest Borgnine, Betsy Blair, Esther Minciotti, Augusta Ciolli, Joe Mantell, Karen Steele e Jerry Paris. Duração: 90 minutos. Distribuição: MGM/Fox.

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