No início dos anos 1960 Walt Disney vinha do fracasso de bilheteria de A Bela Adormecida, lançado em 1959, e precisava desesperadamente de um sucesso. O prejuízo do estúdio foi tanto naquele período que até chegaram a cogitar o fechamento do departamento de animação. Disney então lembrou dos direitos do livro de Dodie Smith, que ele havia comprado e decidiu investir em um filme com dezenas, ou melhor, pouco mais de uma centena de cachorrinhos. Nasceu então 101 Dálmatas, dirigido por Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wolfgang Reitherman, a partir de um roteiro adaptado por Bill Peet. A história gira em torno de Anita e Roger que são donos de Pongo e Prenda, um casal de dálmatas com 15 filhotes. Tudo vai bem até a chegada de Cruela De Vil, amiga de Anita e que planeja sequestrar os filhotinhos para fazer um casaco de pele. 101 Dálmatas é um típico desenho Disney e traz muita ação, amor familiar e, óbvio, muita fofura por conta de seu elenco de pequenos cachorrinhos. A aposta do estúdio resultou em uma ótima bilheteria. O filme custou quatro milhões de dólares e faturou mais de 215 milhões no mundo todo. Em tempo: 35 anos depois a Disney produziu uma versão com atores, estrelada por Glenn Close no papel da vilã e que teve uma continuação no ano 2000, além de um filme de origem, Cruella, com Emma Stone no papel-título, lançado em 2021.
101 DÁLMATAS (One Hundred and One Dalmatians – EUA 1961). Direção: Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wolfgang Reitherman. Animação. Duração: 79 minutos. Distribuição: Walt Disney Pictures.