Por 15 anos, de 2006 até 2021, James Bond, o mais famoso agente do serviço secreto de Sua Majestade, foi interpretado por Daniel Craig. Foram cinco filmes no total que, diferente de todas as outras aventuras da franquia, fecharam um arco bastante pessoal do espião. Durante esse período, o segundo filme com Craig à frente do personagem, 007: Quantum of Solace, foi considerado o mais fraco dentre os cinco que o ator estrelou. Dirigido em 2008 por Marc Forster, a partir de um roteiro escrito por Paul Haggis, Neal Purvis e Robert Wade, cabe uma reavaliação e conclusão de que não se trata de um filme tão ruim assim. Temos aqui uma história de vingança que tem início poucos minutos após os eventos vistos em 007: Cassino Royale, de 2006. Bond quer vingar a morte de sua amada Vesper Lynd (Eva Green). Isso leva nosso herói ao Haiti, à Bolívia e ao deserto de Atacama, no Chile. Ele tem a seu lado a bela Camille (Olga Kurylenko) e enfrenta o vilão Dominic Greene (Mathieu Amalric). É verdade que o impacto do filme anterior não se faz presente. Muito menos a maestria da aventura seguinte, 007: Operação Skyfall, de 2012, que muitos consideram, eu inclusive, o melhor de toda a franquia. Mas ele tem seus momentos. Em tempo: a distribuidora optou por manter o título original uma vez que a tradução seria algo como “quantidade de conforto”.
007: QUANTUM OF SOLACE (Inglaterra 2008). Direção: Marc Forster. Elenco: Daniel Craig, Olga Kurylenko, Mathieu Amalric, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright, Rory Kinnear e David Harbour. Duração: 106 minutos. Distribuição: Columbia/Amazon Prime.
