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UM ATO DE LIBERDADE

O americano Edward Zwick é o que podemos chamar de “cineasta das antigas”. Ele, que iniciou sua carreira em meados dos anos 1970 na televisão, realizou seu primeiro longa, Sobre Ontem a Noite, em 1986. Três anos depois, com Tempo de Glória, tornou-se um nome conhecido mundialmente. Desde então, ele vem escrevendo, dirigindo e produzindo diversos trabalhos, tanto na TV como no cinema. Seu estilo segue a cartilha da narrativa clássica hollywoodiana, aquela que segue uma lógica de causa e efeito e apresenta bem suas personagens e motivações. É assim em Um Ato de Liberdade, de 2008. O roteiro, escrito pelo próprio Zwick, junto com Clayton Frohman, tem por base o romance de autoria de Nechama Tec, que por sua vez, se inspira em uma história real. Tudo se passa no ano de 1941 e gira em torno dos irmãos Bielski: Tuvia (Daniel Craig), Zus (Liev Schreiber) e Asael (Jamie Bell). Os três são judeus e sofrem com o ataque dos nazistas, que, sistematicamente, massacram seu povo. Eles se refugiam nas florestas da Bielorrússia, de onde, junto com outros fugitivos, organizam um grupo de resistência. Um Ato de Liberdade, em alguns momentos, parecer “carregar” um pouco nas tintas. Porém, quando isso acontece, já é tarde demais. A maneira como Zwick nos envolve desde o começo do filme com o drama vivido pelos irmãos, não deixa margem para questionamentos mais profundos. E aí está a força desta obra, que tem alguns defeitos, mas, se colocada em uma balança, possui também muitos acertos. No final, eles terminam se sobressaindo.

UM ATO DE LIBERDADE (Defiance – EUA 2008). Direção: Edward Zwick. Elenco: Daniel Craig, Liev Schreiber, Jamie Bell, Alexa Davalos, Allan Cordune, Tomas Arana e Jodhi May. Duração: 137 minutos. Distribuição: Flashstar.

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