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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SOUL

Desde que estreou na produção de longas de animação com Toy Story, em 1995, a Pixar vem se destacando pela excelência de suas histórias. Cada novo filme é um desafio e nos faz perguntar: será que o estúdio conseguirá se superar outra vez? Com a estreia mundial de Soul, direto no streaming do Disney+, essa bela e tocante obra dirigida por Pete Docter e Kemp Powers, está disponível para provar novamente que a Pixar não brinca em serviço. O roteiro escrito por Docter e Powers junto com Mike Jones nos conta a história de Joe, um homem que ama a música em geral e o jazz em particular. Ele trabalha como professor e acalenta o sonho de tornar-se músico profissional. Curiosamente, ele recebe duas ótimas notícias no mesmo dia. E justamente nesse dia ele morre. Não pare de ler aqui. Não se trata de um spoiler. Isso consta do trailer e dos anúncios do filme. Como já vimos em outros filmes da Pixar, o que importa em uma viagem não é chegar ao destino, mas sim o caminho que trilhamos até lá. É disso que trata Soul. Não por acaso, o filme recebeu a recomendação de ser mostrado para crianças na companhia dos pais. A história contada aqui lida com questões mais, digamos assim, adultas. Mas isso, claro, não impede de modo algum que os pequenos não possam acompanhá-la. Apenas que muitas perguntas, seguramente, terão que ser respondidas pelo papai, pela mamãe ou por ambos. Pete Docter já lidou com temas difíceis assim em Up – Altas Aventuras e Divertida Mente. Em Soul ele consegue avançar mais ainda nesse perigoso território das histórias que mexem com nossas aspirações e o faz com beleza, criatividade e ousadia.

SOUL (EUA 2020). Direção: Pete Docter e Kemp Powers. Animação. Duração: 100 minutos. Distribuição: Disney+.

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