16 anos depois do desastroso Rocky V, ninguém esperava mais rever o icônico lutador de boxe criado por Sylvester Stallone. Porém, em 2006, exatos 30 anos após a estreia do filme original, o ator, roteirista, produtor e diretor não resistiu e o trouxe de volta em Rocky Balboa. A história dá continuidade aos eventos dos filmes anteriores. Rocky agora é dono de um restaurante, o Adrian’s, e vive das glórias do passado contando aos seus clientes dos feitos da época de ringue. Viúvo e afastado do filho (Milo Ventimiglia), ele é procurado pelo atual campeão mundial que em uma simulação de computador não conseguiu vencer Rocky. Isso faz com que nosso “garanhão italiano”, apesar de fora de forma por causa da idade, seja desafiado para uma nova luta. Rocky Balboa, para a surpresa de muitos que acreditavam no esgotamento da franquia, é bem acima de média e consegue reconectar o personagem com a estrutura do primeiro filme, bem como tirar proveito dos pontos positivos das continuações. Era para ser a despedida de Rocky das telas, mas, felizmente, ele voltaria em Creed: Nascido Para Lutar, de 2015, e Creed II, de 2018, vivendo o treinador do filho de Apollo. Em tempo: nos créditos finais vemos imagens de moradores e turistas da Filadélfia subindo a escadaria da biblioteca imitando a clássica sequência do filme de 1976.
ROCKY BALBOA (EUA 2006). Direção: Sylvester Stallone. Elenco: Sylvester Stallone, Burt Young, Antonio Tarver, Geraldine Hughes, Milo Ventimiglia e Tony Burton. Duração: 102 minutos. Distribuição: MGM/Sony.
