Existem filmes clássicos e cultuados como A Noite Americana, de François Truffaut, O Jogador, de Robert Altman e Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, que falam sobre os bastidores da indústria e da produção cinematográfica. E existe Os Picaretas, uma engraçadíssima comédia de Frank Oz que mostra as agruras de um diretor-produtor independente, Bobby Bowfinger, interpretado por Steve Martin (também autor do roteiro), que sonha realizar um filme com o maior astro de Hollywood. Para tanto, ele precisa convencer Kit Ramsey (Eddie Murphy) a aceitar o papel principal em seu filme. Bowfinger estabelece um novo padrão para produções de baixo orçamento e reside aí algumas das seqüências mais criativas e divertidas da trama. Os Picaretas consegue fugir das fórmulas esquemáticas que acometem boa parte das comédias americanas das últimas décadas. O entrosamento de todo o elenco é visível, sinal de que eles devem ter se divertido bastante durante as filmagens. Assim como nós nos divertindo vendo o filme pronto. Uma dica: veja até o final dos créditos.
OS PICARETAS (Bowfinger – EUA 1999). Direção: Frank Oz. Elenco: Steve Martin, Eddie Murphy, Heather Graham, Christine Baranski, Jamie Kennedy, Robert Downey Jr. e Terence Stamp. Duração: 96 minutos. Distribuição: Universal.
Respostas de 6
Impossível atravessar uma rua da mesma maneira depois de assistir Os Picaretas.
PS: Imperdível para o público geral e absolutamente obrigatório para os que querem/estão a trabalhar com cinema.
Adorei esse filme, pela criatividade, as soluções que o diretor encontra são super engraçadas: como aquela cena na garagem, e tem uma “pessoa” andando de sapato alto mas que é visto só por baixo do carro, criando o maior suspense…. ou dos mexicanos que são contratados como câmera e auxiliares e não sabem uma palavra em inglês, e no final do filme sabem tudo de cinema… hahahaha
Esse é um dos filmes que a gente vive lembrando.
Os Picaretas é filme-irmão de “Deu a Louca nos Astros” (State and Main – 2000) e primo de segundo grau de “Vivendo no Abandono” (Living In Oblivion – 1995). Somados às outras referências citadas pelo Marden, temos um desenho de como é a verdade por trás da construção de uma realidade. E bem como lembrou o Douglas, nunca mais atravessei a pé uma rodovia sem pensar no sorriso nervoso e metálico de Ramsey.
Esse filme é bom demais!!!!! Já assiti várias vezes e não canso. Humor diferente do que se vê atualmente. Boa dica.
Nao canso tb de assistir esse filme, dou muitas gargalhadas, a cena com o cachorro está deitado no sofá e o Diretor espera a garota para o encontro é de matar de rir.
Muito riso garantido!!