O diretor e roteirista neozelandês Vincent Ward já havia realizado dois longas antes de Navigator: Uma Odisseia no Tempo. Porém, foi com esse filme que ele se projetou mundialmente. O culto que se criou em tornou dessa saga medieval que mistura a Peste Negra com viagem no tempo fez com que a Fox contratasse Ward para escrever e dirigir Alien³. O projeto não vingou e ele foi substituído por David Fincher. No entanto, muito de seu roteiro foi mantido. Mas isso é uma outra história. A trama de Navigator, escrita pelo próprio Ward junto com Geoff Chapple e Kely Lyons, começa no ano de 1348, em uma região chamada Cumbria. O continente europeu sofre com o avanço da Peste Negra. Connor (Bruce Lyons) prevê que a doença chegará muito em breve. O desespero toma conta de todos. Griffin (Hamish McFarlane), irmão caçula de Connor, relata suas visões e diz acreditar que a solução para o problema está em um buraco nos arredores da aldeia. Segundo ele, aquela seria uma passagem para um outro lugar onde eles estariam livres da Peste. O túnel aberto termina por levá-los até Auckland, maior cidade da Nova Zelândia, nos dias atuais. Navigator é um filme estranho. No bom sentido. Sua história fantástica aliada a um visual bastante expressivo e carregado de simbolismos religiosos nos envolve por completo. O elenco completamente desconhecido reforça ainda mais a sensação de estranhamento.
NAVIGATOR: UMA ODISSEIA NO TEMPO (The Navigator: A Medieval Odyssey – Nova Zelândia/Austrália 1988). Direção: Vincent Ward. Elenco: Bruce Lyons, Chris Haywood, Hamish McFarlane, Marshall Napier, Paul Livingston e Noel Appleby. Duração: 88 minutos. Distribuição: Spectra Nova.
Respostas de 2
Trata-se aqui de um dos filmes mais impressionantes que eu assisti. Vincent Ward nos presenteia com o melhor do que há no termo “cinema fantástico”. E para os que falam inglês com fluência razoável, nota-se o belo sotaque tão arcaico na boca das personagens. Genial.
opaz, FIQUEI curioso e quero conferir.. valeuz,
jopz