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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

MONIKA E O DESEJO

O cineasta sueco Ingmar Bergman já havia dirigido dez longas-metragens em apenas sete anos. Seu nome era respeitado na Suécia e com o filme seguinte, Monika e o Desejo, ele foi apresentado ao mundo. Pouco antes de Marilyn Monroe e quase 15 anos antes de Brigitte Bardot, a atriz sueca Harriet Andersson tomou o cinema de assalto com sua sensualidade, beleza e postura libertária. Primeira musa de Bergman, ela é a estrela e principal razão de existir e de se assistir ao filme. A partir do roteiro de Per Anders Fogelström, adaptado de seu romance, Bergman conta a história de um jovem casal, Harry (Lars Ekborg) e Monika (Andersson), que vivem uma intensa paixão de verão. Os dois moram em Estocolmo e largam seus empregos e famílias para uma viagem de barco pelas ilhas da região. A fotografia de Gunnar Fischer reforça o caráter claro/escuro que marca a vida dos amantes. Enquanto eles estão na cidade, os tons são pesados e a vida é difícil. Fora de lá, tudo se ilumina e há uma sensação de liberdade plena. Bergman disse repetidas vezes que Monika e o Desejo foi um de seus filmes mais simples e fáceis de fazer. Ele precisou apenas ligar a câmara e deixar o resto por conta do furação Harriet. Basta ver o filme para entender que o mestre tem mesmo razão.
MONIKA E O DESEJO (Sommaren med Monika – Suécia 1952). Direção: Ingmar Bergman. Elenco: Harriet Andersson, Lars Ekborg, John Harryson, Georg Skarstedt, Åke Fridell, Viktor Andersson, Renée Björling, Astrid Bodin, Tor Borong e Naemi Briese. Duração: 92 minutos. Distribuição: Versátil.

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Respostas de 2

  1. Dentro da filmografia absurda do Bergman, as vezes acaba esquecido… mas é ótimo. Os dois vivem uma verdadeira utopia do amor e a garota parece sempre estar um passo a frente do rapaz.

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