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MALASARTES E O DUELO COM A MORTE

O matuto esperto do interior tornou-se bastante popular no imaginário brasileiro na figura de Pedro Malasartes, vivido nos cinemas, em 1960, por Mazzaropi. Em 2017, após três anos de pós-produção, o diretor e roteirista Paulo Morelli realizou uma nova versão, Malasartes e o Duelo Com a Morte, tendo Jesuíta Barbosa no papel-título. Ele adora pregar peças e é apaixonado por Áurea (Ísis Valverde), mesmo devendo muito dinheiro para Próspero (Milhem Cortaz), o irmão dela. O que Malasartes não sabe é que a Morte (Júlio Andrade) é seu padrinho e tem outros planos para ele. O filme, na verdade, são dois. Quando está no nosso mundo, especialmente nas cenas com Jesuíta Barbosa, Íris Valverde e Augusto Madeira, que vive o Zé Candinho, é uma delícia de ver. Já no outro mundo, com a Morte, o seu assistente e as parcas, mesmo com os caprichados efeitos especiais, não é a mesma coisa. Perde-se o ritmo e a naturalidade. Tudo fica caricatural e artificial demais. Mas é tão carregado de brasilidade na maior parte do tempo que é quase impossível resistir.

MALASARTES E O DUELO COM A MORTE (Brasil 2017). Direção: Paulo Morelli. Elenco: Jesuíta Barbosa, Íris Valverde, Júlio Andrade, Leandro Hassum, Augusto Madeira, Vera Holtz, Milhem Cortaz, Luciana Paes e Julia Ianina. Duração: 110 minutos. Distribuição: Globoplay.

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