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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

MADAME BOVARY

O livro Madame Bovary foi escrito por Gustave Flaubert e publicado na França em 1857. O escândalo causado pela publicação tornou-se maior ainda por conta do julgamento de seu autor. O governo francês acusou Flaubert de ter escrito uma “obra execrável sob o ponto de vista moral”. Isso tudo só aumentou o interesse do público pela obra, que é considerada uma das percursoras do romance realista francês. Muitas adaptações já foram feitas, tanto para cinema como para televisão. Esta de 1991, dirigida por Claude Chabrol e estrelada por Isabelle Hupert é uma das melhores versões, se não a melhor. A história acontece em meados do Século XIX. Emma (Hupert), é filha de um camponês que quebra a perna e precisa de cuidados médicos. Ela quer ascender socialmente, e para tanto, se casa com o médico da região, o doutor Charles Bovary (Jean-François Balmer). Leitora apaixonada por histórias românticas, ela se vê frustrada com a vida que está levando. Para “escapar” dessa realidade, Emma passa a ter vários amantes. O livro faz uma dura crítica à moral e aos costumes da sociedade francesa do Século XIX e a adaptação de Chabrol é fiel ao conteúdo da obra original. Além disso, o diretor filma tudo com extrema elegância e extrai da atriz Isabelle Hupert o desempenho definitivo para a personagem-título. Em tempo: a versão de 1933, dirigida por Jean Renoir e com Valentine Tessier no papel principal, também foi lançada no Brasil pela Versátil.
MADAME BOVARY (Madame Bovary – França 1991). Direção: Claude Chabrol. Elenco: Isabelle Huppert, Jean-François Balmer, Christophe Malavoy, Jean Yanne, Lucas Belvaux, Christiane Minazzoli, Florent Gibassier, Marie Mergey, Jean-Marie Arnoux, Henri Attal e Gilette Barbier. Duração: 137 minutos. Distribuição: Versátil.

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