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ISTAMBUL VERMELHO

O escritor e cineasta turco Ferzan Ozpetek vive na Itália desde 1976, onde foi estudar e iniciou sua carreira artística. Há quase 20 anos ele não filmava em seu próprio país. Istambul Vermelho, de 2017, marca seu reencontro com sua cidade natal. O roteiro é uma adaptação de seu romance de mesmo nome lançado em 2013 feito por ele próprio junto com Gianni Romoli e Valia Santella. Tudo começa quando Deniz (Nejat Isler), um aclamado cineasta que está escrevendo um livro sobre sua família e amigos, convida Orhan (Halit Ergenç), que mora em Londres, para ler os originais e fazer uma crítica. Orhan está fora da Turquia há bastante tempo e volta à Istambul atendendo ao pedido de Deniz, que misteriosamente desaparece. A partir daí, Orhan se une a Neval (Tuba Büyüküstün) e a Yusuf (Mermet Günsür) na busca por Deniz. A primeira é amiga e o segundo é amante do desaparecido. Acompanhamos então alguns segredos de família, dolorosas memórias e inesperadas revelações. Ozpetek imprime um clima de suspense em sua narrativa e aos poucos vai oferecendo pistas sobre o passado de suas personagens. Pode até parecer para alguns que se trata de um filme em que nada acontece. Mas, pelo contrário, acontece tudo. Eu não sei vocês, no meu caso, adoro, sempre que possível, assistir a um filme falado em uma língua que não seja o inglês e, melhor ainda, que me leve a lugares diferentes dos famosos centros urbanos americanos.

ISTAMBUL VERMELHO (Istanbul Kirmizisi – Turquia/Itália 2017). Direção: Ferzan Ozpetek. Elenco: Halit Ergenç, Tuba Büyüküstün, Nejat Isler, Mehmet Günsür, Çigdem Selisik Onat e Zerrin Tekindor. Duração: 110 minutos. Distribuição: Netflix.

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