Muitos consideram Fugindo do Inferno o melhor filme de fuga cuja ação se passa na Segunda Guerra Mundial. Se não for mesmo, seguramente está entre os melhores do gênero. Dirigido em 1963 por John Sturges e contando com um extenso elenco de atores liderado pelo astro Steve McQueen, o filme é inspirado em fatos reais. O roteiro, escrito por James Clavell e W.R. Burnett, se baseia em um livro de mesmo título, escrito por Paul Brickhill e que narra a história de sucessivas tentativas de fuga de um grupo de soldados aliados presos pelos nazistas. Sturges era um diretor que sabia valorizar a ação e isso, não falta em Fugindo do Inferno. “A Grande Fuga”, tradução literal do título original, vai sendo preparada ao longo de todo o filme através de planos, tentativas, erros e acertos. Tudo o que acontece, de bom e de ruim, serve como experiência para novas tentativas. McQueen, que adorava velocidade, seja em carros ou motos, protagoniza aqui uma seqüência eletrizante pilotando uma motocicleta. O filme inspirou a série cômica de TV Guerra, Sombra e Água Fresca e também a animação com massinha Fuga das Galinhas.
FUGINDO DO INFERNO (The Great Escape – EUA 1963). Direção: John Sturges. Elenco: Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, James Donald, Charles Bronson, Donald Pleasence, James Coburn, David McCallum, Gordon Jackson, John Leyton, Angus Lennie e Nigel Stock. Duração: 172 minutos. Distribuição: MGM.
Respostas de 4
É um daqueles filmes que não se faz mais hoje em dia. Grandioso e falso – hoje fica óbvio para nós que a WWII não teve toda a elegância e charme que esse filme tem – o filme se revela mais como uma grande fábula com os tons de tragédia das grandes obras. Tal qual aquelas, dos gregos, que já nos acenavam há milênios. Também é um daqueles filmes que invejo meu pai, que pode vê-lo em tela grande.
O Glauber falou tudo. Diversão garantida. Para ver a WWII de forma mais realista eu recomendo O BARCO-INFERNO NO MAR…
intepz,
JOPZ
Vou aumentar um pouco a inveja do Glauber. Eu também tive o prazer de assistir a este filme no cinema em um festival de filmes de guerra. Quanto ao O Barco, do Wolfgang Petersen, ele está na lista e deverá ser comentado na segunda quinzena de maio.
Ahhhh inveja!!! Ainda vou construir um blog que fala dos “filmes que lamentavelmente não vi em tela grande”.