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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

DESMUNDO

Alain Fresnot, como o próprio nome já anuncia, nasceu na França e se mudou para o Brasil com a família quando tinha oito anos. Formado em Cinema pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Fresnot começou carreira como montador e assistente de direção. Trabalhou com os cineastas Leon Hirszman e João Batista de Andrade, antes de estrear como diretor, em 1988, com o filme Lua Cheia. Este seu terceiro trabalho, Desmundo,  é de 2002 e foi adaptado do livro de Ana Miranda. O roteiro, escrito por Fresnot junto com Anna Muylaert e Sabina Anzuategui, conta uma história que se passa no Brasil da segunda metade do Século XVI. Acompanhamos o drama de Oribela (Simone Spoladore), uma jovem órfã que é enviada ao nosso país pela rainha de Portugal para se casar. Contra sua vontade, ela termina se casando com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), um cruel dono de engenho. A reconstituição de época é tão minuciosa e impactante que até os diálogos do filme são falados no mesmo português arcaico que se falava naquele tempo. Por conta disso, o filme tem legendas em português moderno. Em tempo: o termo Desmundo significa “fim do mundo”, que era como Oribela via o Brasil.
DESMUNDO (Brasil 2001). Direção: Alain Fresnot. Elenco: Osmar Prado, Simone Spoladore, Caco Ciocler, Berta Zemel, Beatriz Segall, Luiz Carlos Bahia, Arrigo Barnabé, José Rubens Chachá e Giovanna Borghi. Duração: 101 minutos. Distribuição: Columbia.

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