Primeiro veio a peça, Romeu e Julieta, escrita há mais de 400 anos por William Shakespeare, uma das mais famosas histórias de amor de todos os tempos. A tragédia dos dois jovens apaixonados de Verona, filhos de famílias rivais, já rendeu inúmeras adaptações, seja para teatro, dança, rádio, cinema, televisão e quadrinhos. O filme Amor Sublime Amor foi adaptado por Ernest Lehman de uma peça teatral encenada na Broadway em 1957. Arthur Laurents escreveu a adaptação, que foi dirigida no teatro por Jerome Robbins, que co-dirigiu o filme com Robert Wise. Como na obra de Shakespeare, nessa versão acompanhamos a rivalidade entre duas gangues de rua: os Jets e os Sharks. Tony (Richard Beymer), da gangue dos Jets, se apaixona por Maria (Natalie Wood), irmã do líder dos Sharks. Amor Sublime Amor rompeu com os paradigmas do musical hollywoodiano. A ousada coreografia estabeleceu novos padrões que são seguidos até hoje. Foi o grande vencedor do Oscar em 1962, quando recebeu dez prêmios, incluindo os de melhor filme e direção. Sua trilha sonora contém belas e marcantes canções que se tornaram bem populares. Duas curiosidades: 1) quase todo o elenco da peça foi recusado para o filme por ser considerado velho demais e 2) inicialmente, os produtores queriam Elvis Presley para o papel de Tony e Audrey Hepburn para o de Maria.
AMOR SUBLIME AMOR (West Side Story – EUA 1961). Direção: Robert Wise e Jerome Robbins. Elenco: Natalie Wood, Richard Beymer, Russ Tamblyn, Rita Moreno, George Chakiris, Simon Oakland, William Bramley, Ned Glass, John Astin, Penny Santon, Jose de Vega e Jay Norman. Duração: 155 minutos. Distribuição: Fox.
Uma resposta
A trágica história de amor italiana rendeu inúmeras versões, em inúmeros formatos. Inclusive o texto de Shakespeare se baseia em outros textos. Prova de que uma história universal fica acima de tudo. Inclusive do espaço e do tempo.