O cineasta polonês Krzysztof Kieslowski dá continuidade à sua “trilogia das cores” com esta segunda parte, A Igualdade é Branca. Inspirado pelas cores e lemas nacionais da França, em comemoração ao bicentenário da Revolução Francesa, Kieslowski, novamente junto com o roteirista Krzysztof Piesiewicz nos apresentam agora a história de Karol (Zbigniew Zamachowski), um polonês que se casa com a francesa Dominique (Julie Delpy) e muda-se para Paris. O casamento não dá certo e eles se separam. Karol passa a mendigar e depois de muitos contratempos, volta para a Polônia. Lá, ele enriquece e, ainda apaixonado por Dominique, planeja uma singular vingança contra a ex-esposa. Diferente do forte drama da primeira parte da trilogia, o tom de A Igualdade é Branca está mais próximo de uma comédia. Isso fez com que alguns críticos classificassem esta parte dois como a mais fraca das três. O que é um erro dos mais graves. Existem trilogias que são pensadas de maneira isolada. Não é o caso desta trilogia das cores. Kieslowski pensou os três filmes como uma história só. Da mesma maneira que Dominique fez uma participação especial em A Liberdade é Azul, agora é Julie, personagem de Juliette Binoche, que faz uma aparição em A Igualdade é Branca.
A IGUALDADE É BRANCA (Trois Couleurs: Blanc – França 1994). Direção: Krzysztof Kieslowski. Elenco: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stuhr, Grzegorz Warchol, Juliette Binoche e Florence Pernel. Duração: 89 minutos. Distribuição: Versátil.
Respostas de 2
Gosto da “A Igualdade é Branca”, acho o final tocante. Mas o meu preferido da trilogia é “A fraternidade é vermelha”.
Belo filme. E concordo com o Marden: é uma só história e vale a pena assistir os três filmes! Imperdível!