Ao som da bela canção It’s Probably Me, composta por Eric Clapton e Sting, Máquina Mortífera 3 tem a abertura mais explosiva da franquia. Três anos depois do segundo filme e cinco após o primeiro, Riggs (Mel Gibson) e Murtaugh (Danny Glover) estão de volta. Novamente sob a direção segura de Richard Donner e com roteiro de Jeffrey Boam, que havia escrito o anterior, a nova aventura mostra uma ação desastrada da dupla. Por conta disso, eles são rebaixados e ao descobrirem uma série de roubos de armas dentro da próprio polícia, vêem aí a chance de dar a volta por cima. Principalmente Murtaugh, tão perto da aposentadoria. Aposta das mais certas, trata-se de uma fórmula que nasceu perfeita e quanto menos se mexer nela, melhor. É o caso, outra vez, aqui. Máquina Mortífera 3 não esqueceu também de aumentar mais um pouco a “família”. No segundo filme tivemos a inclusão de Leo Getz (Joe Pesci), que continua no elenco funcionando como alívio cômico. Desta vez, temos a entrada da detetive Lorna Cole (Rene Russo), por quem Riggs se apaixona. A cena em que os dois disputam quem tem mais cicatrizes é uma das melhores do filme.
MÁQUINA MORTÍFERA 3 (Lethal Weapon 3 – EUA 1992). Direção: Richard Donner. Elenco: Mel Gibson, Danny Glover, Joe Pesci, Rene Russo, Stuart Wilson, Darlene Love, Traci Wolfe e Steve Kahan. Duração: 118 minutos. Distribuição: Warner.
