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O MONSTRO

O diretor húngaro Michael Curtiz já havia dirigido cerca de 50 filmes na Europa quando migrou para Hollywood, em 1926. Lá, contratado pela Warner, iniciou uma bem-sucedida carreira de sucesso que culminou em clássicos absolutos como As Aventuras de Robin Hood e Casablanca, lançados, respectivamente, em 1938 e 1942. A principal característica de sua extensa filmografia, que teve mais 100 obras realizados nos Estados Unidos, é a versatilidade. E O Monstro, de 1932, demonstra isso muito bem. O roteiro de Robert Tasker e Earl Baldwin tem por base a peça de Howard W. Comstock e Allen C. Miller e nos conta uma história que mistura terror e suspense com ficção-científica e pitadas de humor, especialmente na figura do repórter investigativo Lee Taylor, vivido pelo ator Lee Tracy. Tudo gira em torno de uma série de assassinatos que ocorrem sempre em noites de lua cheia. A polícia suspeita que o autor do crime faça parte da equipe de cientistas do doutor Jerry Xavier (Lionel Atwill), que mora e trabalha em uma mansão com sua filha Joanne (Fay Wray). O Monstro foi um dos primeiros filmes a utilizar o Technicolor, uma novidade muita cara na época. A cópia disponível hoje foi inteiramente restaurada pela UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) e pela Film Foundation, de Martin Scorsese, em um projeto bancado por George Lucas. Em tempo: sete anos depois foi feita uma continuação, A Volta do Doutor X, dirigida por Vincent Sherman e com Humphrey Bogart.

O MONSTRO (Doctor X – EUA 1932). Direção: Michael Curtiz. Elenco: Lionel Atwill, Fay Wray, Lee Tracy, Preston Foster, John Wray, Harry Beresford, Arthur Edmund Carewe, Leila Bennett e Robert Warwick. Duração: 76 minutos. Distribuição: Warner.

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